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  • NETFLIX + CRIATIVIDADE

    4 séries originais da Netflix para se inspirar (+1 dica bônus). Passar horas procurando o que assistir? Nananinanão! Se estiver em busca de algumas boas doses de inspiração, esse post foi feito para você. Fiz uma listinha maravilhosa com indicações de duas séries documentais, dois reality shows e mais uma sugestão extra de documentário no final. Vem ver! ABSTRACT: THE ART OF THE DESIGN (2017) 2 temporadas Abstract: The Art of the Design é uma série documental que mostra o trabalho de importantes artistas da contemporaneidade. A primeira temporada teve sua estreia em 2017, conta com oito episódios e recebeu uma indicação ao Emmy, na categoria de Direção de Arte e Design Gráfico. Em 2019, a segunda temporada foi lançada com mais seis episódios e foi indicada ao Emmy, como Melhor Design de Abertura. Os episódios são sobre áreas de atuação diferentes, sendo apresentados a partir do trabalho e visão artística dos(as) profissionais escolhidos(as). É inspirador ver como funciona o processo de criação de cada artista e conhecer mais sobre suas experiências. Vale destacar que na 1ª temporada, meu episódio favorito foi o com a designer gráfico Paula Scher e na 2° temporada o que mais me marcou, foi o com a figurinista Ruth Carter . Ela é a responsável pelo figurino de muitos filmes, incluindo do (incrível) Pantera Negra em que recebeu o Oscar de Melhor Figurino, sendo ainda a primeira mulher negra a ganhar nessa categoria. AMAZING INTERIORS (2018) 1 temporada Incríveis por Dentro é uma série que mostra os projetos de interiores mais inusitados. Conta com doze episódios e a cada um, são apresentadas duas obras já construídas e uma em fase de construção, acompanhando desde o planejamento até a sua execução final. Tudo feito a partir dos(as) excêntricos(as) proprietários(as). É muito legal ver como a personalidade influencia no modo de vida de cada pessoa! Quem gosta de decoração, coleções e ambientes temáticos, assim como eu, provavelmente também vai se interessar em conhecer essas histórias. THE BIG FLOWER FIGHT (2020) 1 temporada A Batalha das Flores é uma competição entre 10 duplas de escultores, floristas, designers e paisagistas para criar grandes esculturas florais. Apresentada por Kristen Griffith, Natasia Demetriou e Vic Reeves, a temporada é divida em oito episódios, cada um deles conta com um tema diferente para inspirar as criações dos participantes e um(a) convidado(a) especial para avaliar as obras. Nos desafios, as duplas competem pelo título de "Melhor em Floração" e a dupla que menos se destacar, é eliminada. O grande prêmio é ter uma escultura própria exibida no Royal Botanic Gardens, Kew, na Inglaterra. Além do visual lindíssimo das filmagens e de poder acompanhar toda a loucura no processo criativo das esculturas, durante o reality show ainda é possível aprender sobre espécies de plantas, dicas de jardinagem e ter muita inspiração para projetos de paisagismo e decoração. BLOWN AWAY (2019) 1 temporada Vidrados é uma competição de sopro de vidro. São dez episódios com desafios diferentes e dez artistas vidreiros. A apresentação fica por conta de Nick Uhas e da artista Katherine Gray , mais um(a) convidado(a) especial para as avaliações em cada etapa do reality show. Aqui os(as) competidores(as) disputam o título de "Melhor do Cristal". Confesso que quando comecei a assistir pensei que não ia curtir tanto, não tem muito tempo para momentos de descontração, sabe? Durante as provas, fica um clima mais formal entre os(as) participantes. Mas, por me interessar no assunto, foi bastante curioso e acabei gostando. Ah, uma das inspirações para prova teve tema botânico! BRENÉ BROWN: THE CALL TO COURAGE (2019) documentário Brené Brown é professora e pesquisadora na Universidade de Houston, estuda sobre coragem, vergonha, vulnerabilidade e conta histórias a partir disso. Escreveu cinco livros, incluindo o best-seller " A Coragem de ser Imperfeito" e sua TED Talk "O poder da Vulnerabilidade" é uma das conferências mais assistidas em todo o mundo. Em seu " Chamado para a Coragem " na Netflix, ela compartilha os aprendizados que teve em sua trajetória de autoconhecimento, de maneira autêntica e com seu característico bom humor. Muitas reflexões para despertar! Agora, é só decidir por qual começar, apertar o play, ouvir o TUDUM e se inspirar...

  • MANDRÁGORAS

    Curiosidades sobre a planta mágica de Harry Potter! "Bem-vindos à estufa número 3, segundo ano. Agrupem-se todos. Hoje nós vamos replantar mandrágoras." Esse trecho em Harry Potter e a Câmera Secreta que acontece dentro da estufa, é uma das minhas cenas favoritas. Durante uma das aulas de herbologia em Hogwarts, os alunos precisam aprender como replantar uma mandrágora da maneira correta. Sobre as propriedades da raiz, conta-se que o seu uso traz de volta ao estado natural quem foi petrificado e que é também muito perigosa, pois, emite um grito fatal para quem ouve! Por isso, todos precisam estar usando abafadores para se proteger. Então, antes que a professora Sprout comece a aula (no caso, esse post), coloque o seu, ajuste bem e vamos conhecer um pouco mais sobre essa exótica planta! Você sabia que mandrágoras realmente existem? Não tão vivas quanto retratadas na história... A mandrágora - Mandragora officinarum (ler com a voz da Hermione), é uma planta herbácea, de origem eurasiana, pertencente a família das Solanaceae, ou seja, a mesma da batata e tomate, por exemplo. Possui flores em formato de sinos, frutos amarelos, carnosos e tóxicos. Também são atribuídas a ela propriedades medicinais, afrodisíacas, alucinógenas, analgésicas e narcóticas. Mas, o que mais chama atenção, são suas raízes bifurcadas que se assemelham com formas humanas. Muito antes da ficção, essa planta sempre esteve associada à magia, mitos e tradições ao longo da Antiguidade e Era Medieval. Segundo histórias, acreditava-se realmente que para arrancar a raiz da terra, era preciso muito cuidado e que seu grito levaria realmente a pessoa à morte. O jeito "mais seguro" para retirá-la seria amarrando a ponta de uma corda nela e a outra ponta no pescoço de um cachorro, que ao correr, arrancaria a raiz e depois, você já sabe né? Trágico. Outra curiosidade, é que também há referências sobre mandrágoras nas escrituras bíblicas, nas passagens de Gênesis 30:14 e Cantares 7:13. Hoje decorei um cupcake com mandrágora! Tentei. Apenas um sim, por motivos de: dificuldades com a confeitaria. Estava com essa ideia faz tempo, já tinha tentado outra vez e não deu muito certo. Dessa vez, apesar de não ter ficado exatamente com a cor que eu queria, gostei de como ficou! A doida que nunca tinha mexido com pasta americana tentando modelar... Difícil, viu. Os olhos são dois granulados e no topo coloquei folhinhas de hortelã! Mérito e agradecimento pelos cupcakes maravilhosos/sem igual vão para minha mãe. Claro que aproveitei todo o clima para fazer algumas fotos, esbanjar a beleza desse meu funko xodó do Harry e deixar registrado o dia. Espero que gostem! Happy Halloween!

  • BOAS-VINDAS!

    (Ler em tom de voz animada) Conheça o mais novo blog, mais legal de todos e a dose de inspiração que você precisava, mas, ainda não sabia... Finalmente poder desejar as boas-vindas a você aqui parece um pequeno sonho se tornando realidade (e realmente é). Nos últimos meses estive trabalhando dia após dia para dar vida a esse projeto junto ao site. E aqui estamos! Se você está me conhecendo agora, prazer! Meu nome é Gizele Facchinetti, tenho 26 anos, nasci e moro em São Paulo/SP. Estudei arquitetura e urbanismo [2011-2015] na Universidade Anhembi Morumbi e acho importante você saber que, durante a graduação, tive o privilégio de participar de projetos de Extensão Universitária que foram essenciais para a minha formação pessoal, acadêmica e profissional. Fiz parte de um projeto estudantil [2013-2015] chamado Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo - mais conhecido como EMAU 💚, onde conheci pessoas maravilhosas e aprendi muito sobre valorizar o processo do que fazemos, trabalho em equipe, a importância da função social da arquitetura e como desenvolver minha autonomia. Em julho de 2013, me tornei a Estagiária de Arquitetura da Universidade. Como você pode imaginar, eu amava as aulas de paisagismo e por isso, acabei sendo Monitora Voluntária [2013] durante um semestre na matéria de Projeto de Urbanismo e Paisagismo para alunos do 5° semestre. No último ano, não satisfeita, como matéria optativa fiz mais um semestre de Paisagismo com o curso de Design de Interiores. Também fui bolsista durante um ano [2014-2015] no Programa de Iniciação Científica, pesquisando e estudando sobre a região de Itaquera e os impactos da Copa do Mundo na época. Meu Trabalho Final de Graduação, inclusive, foi fruto dessa pesquisa, onde dei continuidade ao trabalho, mas, seguindo uma linha de pesquisa sobre os espaços verdes e livres e sua importância social na cidade. #BONUSFACT: Nesse tempo, desde 2013 até fevereiro de 2016, também era uma das integrantes da Comissão de Formatura, ou seja, não conhecedora da palavra LIMITE kkkrying De lá pra cá, venho me descobrindo e o desejo de empreender sempre falou mais alto. Em 2017 comecei a me dedicar aos estudos com as plantas e a fazer cursos na área. Em dezembro de 2017, depois de muuuuito pensar, lancei um perfil no instagram como @gizeleportfolio para compartilhar o que eu estava produzindo na época. Comecei com alguns vasos artesanais que eu mesma criava e terrários menores... Aos poucos fui recebendo as primeiras encomendas. Em março de 2018, mudei o nome do instagram para No meu Ateliê, com uma identidade visual completamente diferente de hoje. De julho para agosto, surgiu a oportunidade para fazer parte da Feira de Embu das Artes aos domingos, onde continuei até dezembro (paralelamente, ainda trabalhando com pequenas encomendas). Foi uma experiência muito importante e colho frutos dela até hoje. Em outubro, também consegui espaço em uma Loja Colaborativa na Augusta, a Clube Vintage. Fiquei lá por 9 meses, foi bom para aprender algumas coisas, mas, percebi que não era exatamente o que serviria para mim. E então, comecei a reestruturar o negócio... Criatividade para deixar a vida mais verde. Em julho de 2019 foi quando finalmente me formalizei como MEI (Micro Empreendedor Individual) e comecei a me levar mais a sério. O fato é que empreender é como viver um sonho e um pesadelo ao mesmo tempo. Tem dias que a vontade é jogar tudo pro alto e fingir que nada aconteceu... Em outros você acredita que vai dominar o mundo... Em outubro de 2019 mudei a identidade visual, logo e recomecei a página no instagram. Passei a dedicar mais tempo estudando, criando conteúdo, participando de cursos e eventos sobre plantas, empreendedorismo, redes sociais e afins, que foram me ajudando a chegar no que você pode ver hoje! Agora em 2020 um dos grandes projetos para sair do papel era ter o próprio site. Objetivo alcançadooo! Deu trabalho? Demais. Pensei em mudar tudo? Muitas vezes... E os trabalhos continuam? Claro... Mas por enquanto, VAMOS COMEMORAR ESSE MOMENTO MÁGICO! Aqui você encontrará informações, dicas, inspirações e o que mais puder compartilhar sobre o mundo das plantas e decoração. Espero, pelo menos, conseguir te ajudar a tirar da cabeça esse papo de "não levo jeito com plantas" que tanto ouço por aí... Enfim, se você já me conhecia, muito obrigada por continuar me acompanhando nessa jornada. Se você chegou agora, muito obrigada por estar aqui e espero que a gente possa continuar se conhecendo e aprendendo juntos. NO MEU ATELIÊ ESTÁ OFICIALMENTE NO MUNDO DA INTERNET! Com amor, Gizele.

  • LIVRO: O MENINO DO DEDO VERDE

    Resenha do livro "O Menino do Dedo Verde" de Maurice Druon (sem spoilers) "O Menino do Dedo Verde" (1957), livro do escritor francês Maurice Druon, é um clássico da literatura voltado ao público infanto-juvenil, mas, repleto de mensagens importantes para todas as idades. Se você, assim como eu, é fã do grande clássico "O Pequeno Príncipe" (1943), de Antoine de Saint-Exupéry, provavelmente vai se encantar com essa história também. Mas claro, vale ressaltar que cada obra segue propostas diferentes. Ambas francesas, tiveram as suas traduções para o português feitas por D. Marcos Barbosa. O livro conta a história de um menino chamado Tistu, uma criança de 8 anos e de família rica, que crescia sendo educado apenas em casa. Até que sua mãe, mesmo reconhecendo seu bom desempenho, considera ser o momento de entrar para uma escola. No entanto, nem tudo ocorre como o esperado e Tistu enfrenta dificuldades para se adaptar. E então, ao partir para uma nova abordagem de aprendizado, conhece Sr. Bigode, o jardineiro que irá acompanhar seu despertar para o dedo verde: "Você sabe: há sementes por toda parte. Não só no chão, mas nos telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros. Milhares e milhares de sementes que não servem para nada. Estão ali esperando que um vento as carregue para um jardim ou para um campo." E através dessa atividade tão amada por nós, a jardinagem, Tistu vai aprendendo sobre a vida, enquanto nos ensina lições valiosas... Uma leitura leve, que desperta a imaginação e convida para reflexão. Com uma linguagem simples e fantasiosa, o autor consegue levantar questões quanto a assuntos como, o sistema de educação, a cobrança por nos encaixarmos em um padrão, desigualdade e problemas urbanos. É curioso pensar como um livro publicado no final dos anos 50, ainda se mantenha com temas tão presentes e atuais. E com uma mensagem de esperança, o poder de Tistu em transformar tudo o que toca, nos inspira a enxergar a vida com mais gentileza e semear o bem por onde passamos.

  • O QUE FAZER COM A ORQUÍDEA APÓS O PERÍODO DE FLORAÇÃO?

    Dicas sobre como cuidar da sua orquídea após a floração! "Caíram todas as flores da minha orquídea e não sei o que fazer com ela agora..." Primeira coisa a se fazer: Não jogar fora! Muita gente pensa em se desfazer dela... Nãooooo! O fato dela estar sem as flores, não significa que a orquídea simplesmente já era e que não mereça receber seus cuidados. Após a floração, o que acontece é que a planta entrará em um período de dormência e que poderá durar algumas semanas ou até meses. Mas, com dedicação e paciência, novas florações poderão brotar a partir de uma mesma planta! Para isso, separei algumas dicas simples para ajudar durante o processo. Antes, vamos pontuar algo importante. As orquídeas são classificadas a partir de seu habiat natural, sendo elas: Epífitas: Que vivem nos troncos das árvores, mas, não são parasitas. Fazem fotossíntese a partir dos nutrientes absorvidos pelo ar e água (Phalaenopsis, Chuva-de-ouro...); Terrestres: Que vivem diretamente no solo (Orquídea-bambu, Sapatinho...); Rupícolas: Que vivem em rochas e fendas (Laelias...). Então, para não confundir a cabeça, nesse post aqui vamos nos concentrar nas epífitas, ok?! HASTE FLORAL: DEVO CORTAR? Essa é uma das dúvidas mais frequentes! E a resposta é que a maioria das orquídeas não volta a florescer na mesma haste floral. Após todas as flores murcharem e caírem naturalmente, a haste secará e poderá ser cortada. Com exceção da orquídea Phalaenopsis (que é uma das mais conhecidas e presenteadas, né? e também é a que eu trouxe como demonstração aqui), depois de perder as flores, sua haste pode continuar verde e não precisa ser necessariamente cortada. Se optar por manter a haste que ainda está saudável, uma nova floração poderá surgir a partir de ramificações em seu eixo principal e também novos brotos, que são chamados de keikis (que significa bebê em havaiano). No entanto, essa nova floração poderá gerar poucas flores. Já optar por cortar a haste depois da primeira floração, estimulará uma brotação mais abundante. PRECISO TROCAR O SUBSTRATO? Trocar o substrato só será realmente necessário, caso o mesmo esteja ultrapassado (com aspecto seco/esfarelando muito) ou quando o vaso já estiver pequeno para a planta e for trocá-la para um vaso maior. Para as orquídeas epífitas, o melhor substrato é uma mistura de casca de pinus, fibra de coco ou turfa e carvão ou argila expandida. Existem substratos já prontos para comprar ou você pode fazer o seu e ir testando. Se possível, é legal conseguir reaproveitar o substrato em que a planta já estava, incorporando material novo! COMO E QUANDO REGAR? Molhar o substrato com abundância, garantindo que haja a drenagem correta! Regue e deixe a água escorrer pelos furos no vaso - para isso, não deixe em um cachepot que retenha água, caso cultive em um, retire o vaso de dentro do cachepot, regue, espere sair o excesso de água e coloque de volta ao cachepot depois! O horário mais indicado para regar é pela manhã, mas, não é regra, ok? Nos dias mais quentes, faz bem borrifar água nas folhas, tomando o cuidado de não molhar as flores e de não deixar água acumulada no miolinho da folha - isso poderá gerar doenças na planta, como fungos e bactérias. Então, retire esse excesso com um pedacinho de pano ou papel. A frequência de rega é algo variável - pode variar de acordo com o tipo de vaso em que está sendo cultivada, o microclima de cada região. Por isso, o mais indicado é fazer um teste antes, colocando o dedo no substrato. CUIDADOS COM A ADUBAÇÃO Indica-se adubar 30 dias após o final da floração. A medida do adubo escolhido (cerca de duas colheres de chá) deve ser bem distribuída, de preferência em volta do vaso (pelas bordas) e não tão próximo da planta. O que eu mais utilizo aqui é o adubo orgânico Bokashi e comecei a usar também a canela em pó - uso indicado apenas para as Phalaenopsis. Entre outras opções, a farinha de osso e torta de mamona são adubos minerais muito utilizados. A frequência pode variar de acordo com as indicações de cada tipo de adubo! LUMINOSIDADE Cultivar sob luz difusa, mas, de forma que consiga receber umas duas horinhas de sol fraco por dia. Sabe aquele solzinho da manhã? Esse mesmo! E o tom de verde das folhas é o melhor indicador para saber se a orquídea está recebendo a quantidade ideal de luz. As folhas muito escuras, indicam que a planta está com falta de luz. Aos poucos, coloque o vaso mais próximo de um local com sol. Já folhas muito pálidas, indicam que ela está recebendo luz em excesso. Aos poucos, coloque o vaso em um local mais distante do sol. Alguns dos materiais para substrato: Musgo sphagnum, cascas de pinus e pedaços de carvão. Opções para a adubação: Canela em pó e Bokashi. Perceba nas duas primeiras fotos dessa Phalaenopsis pequena, como as raízes da orquídea ficam acinzentadas quando estão secas e como ficam bem verdinhas depois de regar! Agora veja essa Phalaenopsis grande, que já estava há dias sem cuidados. Com bastante pó acumulado nas folhas, folhas de baixo secas e amarelando e muitas raízes secas também. Corte da haste floral. Importante a tesoura de poda estar esterilizada! Note que a Phalaenopsis grande apesar de ainda estar com as folhas um pouco caidinhas, depois da limpeza ficaram com o aspecto completamente diferente né? Xô, poeira! Esse tema foi sugestão de uma seguidora pelo Instagram e também compartilhei por lá, um vídeo mostrando a manutenção da orquídea. Para assistir, é só acessar: @nomeuatelie Espero que tenha conseguido te ajudar a tirar algumas dúvidas sobre o assunto! Amo receber sugestões de conteúdo e responder suas perguntas. Fica à vontade para me mandar mensagem! 💚

  • HORTA EM CASA (3/3)

    Os cuidados que você deve ter para auxiliar uma boa produção. E chegamos ao terceiro e último post dessa série sobre #hortaemcasa... No primeiro post, vimos sobre como montar um kit básico para começar, espécies que podem ser cultivadas em conjunto e quais precisam estar sozinhas, os diferentes cultivos e ciclos das plantas. No segundo, mostrei como montar um vaso simples com alecrim, dicas para ter uma horta saudável, acertar nas regas e adubação. Agora, para fechar esse assunto (por enquanto!) vou falar da manutenção na horta, apresentar alguns bichinhos que você deve proteger suas plantas e alguns que fazem bem para elas. ✨ É muito importante estar sempre de olho na sua horta! Para colher, identificar se há sinais de falta de nutrientes, surgimento de pragas e também para fazer manutenções que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Há três termos para as ações de manutenção: Raleio: Raleio é o ato de selecionar mudas mais fortes para plantio definitivo e realizar a retirada do excesso de frutos na plantação, com o objetivo de aumentar a disponibilidade do espaço, favorecendo o crescimento de novos (e maiores) frutos e também evitando que os galhos quebrem com o peso, por exemplo. Poda: Na poda, realiza-se os cortes dos brotos, ramos ou raízes, ajudando a favorecer o crescimento das plantas de uma maneira geral. Desbaste: O desbaste consiste em retirar galhos menos desenvolvidos e que não produzem frutos, para ajudar a estimular o aumento da produção e no aproveitamento de nutrientes da planta. Então, ter uma certa frequência em fazer essas limpezas nas plantas, vai muito além de apenas deixar a horta mais bonita! Plantas quando estão bem cuidadas e nutridas possuem bem menos chances de sofrerem com ataques de bichos e doenças. Mas, não podemos descuidar da nossa atenção... Dentre algumas das pragas mais comuns, temos: Pulgão: Atrai a presença de formigas e deixa as folhas grudentas. Cochonilhas: Folhas com pintinhas amarelas, atrai formigas e deixa as folhas grudentas. Formiga-cortadeira: Deixa as folhas com as bordas comidas. Lesma e caramujo: Deixam as folhas com furos. Lagartas: Deixam bolinhas pretas no entorno dos vasos e folhas com as bordas comidas. Ácaros: Podem deixar os brotos enrugados. Apesar desses pequenos invasores, alguns bichinhos estão aqui para ajudar, como: Abelha: Importantíssima para polinização. Elas poderão ser atraídas por flores do alecrim e manjericão, por exemplo. Joaninha: Uma presença fofa e super comedora de pulgões! Minhoca: Desempenha o papel principal no processo de decomposição e também ajuda a arejar o solo para as raízes das plantas. Borboleta: Não podemos deixar de falar delas. Além de polinizadoras, enchem de vida e encanto qualquer lugar... "É preciso que eu suporte duas ou três lagartas se eu quiser conhecer as borboletas." O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry 🦋 #DICA: Três plantas que ajudam a manter formigas, pulgões e lagartas longe de outras espécies que desejar: Boldinho, capuchinha e tagetes. Bom, assunto é o que realmente não falta para continuar. A ideia foi compartilhar um pouco do que eu tenho estudado e vivido por aqui, de forma que esse conteúdo possa servir como um direcionamento para quem também sempre quis começar a cultivar uma pequena horta em casa ou quem sabe, conseguir despertar esse desejo em alguém... Como eu contei no primeiro post, é uma atitude que impacta positivamente a nossa vida. Eu já tive uma relação bem mais distante com os alimentos que consumo (e tenho um paladar bem... particular). Mas veja só, hoje não quero viver sem a minha hortinha de ervas e temperos. Fique com esse GIF do filme Wall-e da Pixar - que se você nunca assistiu (isso é possível?), indico muito que assista.

  • HORTA EM CASA (1/3)

    O que você precisa saber para começar e cultivar hábitos mais saudáveis. Estamos passando por um período de recolhimento e reflexão sobre como estamos vivendo. E cada vez mais, aumenta a necessidade de buscarmos por alternativas mais sustentáveis e conscientes, que nos conectem com o que a vida tem de melhor para nos oferecer. Escolhi falar sobre horta como o primeiro tema aqui no blog, por acreditar na sua importância e no impacto que ela é capaz de nos gerar. Comigo está sendo assim e quero compartilhar isso aqui com você. Dividi o conteúdo em três partes, com os principais assuntos relacionados com o cultivo das hortaliças em casa! E você não precisa ter muita coisa para começar a sua #hortaemcasa. Mas, aqui vai uma lista com materiais e ferramentas, que aos poucos você irá acrescentando ao seu uso... Prepare o seu kit: Sementes e/ou mudas de hortaliças da sua preferência Substrato para mudas e adubo orgânico (composto, húmus de minhoca...) Pedriscos, argila expandida e casca de pinus Manta de drenagem (ou folhas de jornal) Vaso ou jardineira Regador e borrifador Pá de jardinagem Tesouras de colheita e poda Um detalhe muito importante antes de você sair por aí plantando tudo, é saber o que pode ser plantado em conjunto e o que precisa ser plantado separadamente. Por isso, atenção! Espécies que podem ser plantadas juntas: - Espécies de clima mediterrâneo: Solo mais leve, ar seco e pouca umidade. Sálvia Tomilho Lavanda Camomila Orégano - Espécies de Clima Tropical: Solo mais argiloso e úmido. Manjericão Verduras Salsinha Pimenta Abóbora Verduras: Alface, rúcula, couve, agrião... Espécies que devem ser plantadas sozinhas: Hortelã Louro Alecrim Erva-doce A hortelã tem raízes que invadem todo o solo/vaso e se estiver com outras espécies no mesmo espaço, acaba matando elas. O louro e o alecrim crescem muito. A erva-doce libera um óleo que atrapalha o desenvolvimento de outras espécies, impedindo-as de crescer. Diferentes cultivos: Convencional: Ainda um dos cultivos mais utilizados no mundo, principalmente, em grande escala. Faz a utilização de adubos minerais e defensivos químicos. Orgânico: A melhor e mais saudável forma de cultivo! Utiliza apenas fontes naturais para a adubação do solo, eliminação de pragas e todo o processo. Hidropônico: Cultivo feito em água e não no solo, mais comum na produção de verduras e não considerada orgânica. Biodinâmico: Uma forma alternativa de cultivo, que se assemelha ao cultivo orgânico, mas, que inclui um conceito espiritualizado, desenvolvido a partir das ideias do filósofo Rudolf Steiner. Ciclo de vida: Plantas Anuais: Ciclo de vida se dá em 1 ano - planta, nasce, cresce, dá frutos e/ou flores e morre. Esse é o caso da maioria das espécies de cultivo alimentício. Plantas Perenes: Ciclo de vida longo, duram anos e mais anos. Poucas são do grupo das comestíveis, todas são arbustivas, como por exemplo, o alecrim. Por hoje, é isso. O próximo post sai quinta-feira (07/05) e vou falar sobre como ter uma horta saudável, mostrar como montar um vaso e dar dicas importantes para regas e adubação! Espero você aqui! "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher." Cora Coralina

  • HORTA EM CASA (2/3)

    Veja como montar um vaso, como cuidar e ter uma horta saudável. Que bom ter você aqui de novo! Espero que esteja bem e se cuidando. Hoje vou mostrar um passo a passo bem simples plantando alecrim em vaso (que se você leu no post anterior, já sabe que ele deve ser plantado sozinho), compartilhar dicas e informações sobre cuidados, regas e adubação. Para começar, peguei um vaso de plástico antigo que eu já tinha por aqui mesmo e fiz quatro furos na parte de baixo para a drenagem! Como montar um vaso: Coloque uma pequena camada de argila expandida ou pedras no fundo do vaso. Cubra a primeira camada com um pedaço de manta de drenagem ou folha de jornal. Depois, coloque uma parte do substrato já adubado no vaso. Coloque a muda e complete com substrato. Acrescente uma camada de casca de pinus ou palha na superfície do vaso. Dicas para ter uma horta saudável: Quando semear, tenha sempre em mente qual o porte da planta adulta. Valorize espécies nativas. Antes de plantar, saiba qual o microclima de onde você está. Faça o uso de adubos orgânicos. Esteja sempre de olho na sua horta! Verifique principalmente, a parte de trás das folhas. Ao notar o surgimento de pragas e doenças, trate o mais rápido possível para evitar que a infestação aumente. Para eliminar pragas, utilize receitas caseiras ou inseticidas de origem orgânica. Plante e colha constantemente! Regas: Regar poucas vezes, mas, em abundância, é melhor do que ficar molhando um pouquinho de cada vez todos os dias. (Ah, em abundância não significa encharcar, ok!?) Para manter a umidade por mais tempo, proteja a superfície da terra com uma camada de casca de pinus ou alguma palhinha que tiver. Regue apenas quando a terra estiver seca. Para isso, toque a superfície e sinta se a terra está úmida ou não. Vento em excesso pode desidratar as plantas. Vasos plásticos demoram mais para secar e vasos de barro secam mais rápido. Adubação: Adubar significa que você irá incorporar fertilizantes ao solo (que podem ser orgânicos, minerais ou químicos) para complementar a nutrição das plantas. O carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), as plantas retiram do ar e da água. Todos os demais elementos (macro e micronutrientes) são retirados do solo, por isso, há a necessidade de fazer complementações com adubos. Quais são os macronutrientes? Carbono (C) Hidrogênio (H) Oxigênio (O) Nitrogênio (N) Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Enxofre (S) Magnésio (Mg) Silício (Si) Quais são os micronutrientes? Boro (B) Cobalto (Co) Cobre (Cu) Cloro (Cl) Ferro (Fe) Manganês (Mn) Molibdênio (Mo) Níquel (Ni) Sódio (Na) Zinco (Zn) Obs: Só em falar esses nomes todos já tenho "leves" calafrios ao lembrar das aulas de química no colégio... Ôh vida! Você é do time que se dava bem nessa matéria ou também sofreu? Os adubos orgânicos mais utilizados são: esterco de curral ou galinha e composto orgânico. Eu utilizo o Bokashi, é um excelente adubo orgânico e que serve para qualquer planta! Quanto aos adubos químicos, o mais utilizado é o famoso NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). [continua...] No próximo post, que será o último dessa série sobre #hortaemcasa, vou falar um pouco sobre manutenção, pragas mais comuns e bichinhos que fazem bem para o jardim. Sai esse sábado! (09/05) Pena que daí você não esteja sentindo o aroma maravilhoso do alecrim que ficou por aqui. Mas, acho que dá pra imaginar, né...

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